Monday, August 27, 2007

O mais terrível é sentirmos a irreversibilidade do tempo. Que, mesmo quando tudo se repete, já nada se repete pela primeira vez. E que nos gastamos como borrachas na demorada corrosão das coisas. Um dia acordamos e já não é a primeira vez. A não ser quando a paixão nos diz que, nupcial e navegante, cada gesto de amor é sempre o primeiro.


Eduardo Prado Coelho